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29 de outubro de 2009

SOBRE GORDURAS...

Vi no Bolsa de Mulher , sobre Gorduras e achei super interessante para tirar algumas dúvidas, sobre este terror que apavora muita gente...

Tipos de gordura

Para começar, é preciso que você saiba que tipo de gordura tem. É bom lembrar que uma quantidade dela é essencial para o organismo desempenhar funções vitais. "Mulheres que têm um percentual de gordura muito baixo podem ter problemas de amenorréia (falta de menstruação) e fertilidade. Tanto em homens como em mulheres, pode gerar depressão", alerta a nutróloga Regina Mestre. Por isso uma pessoa nunca poderá acabar com toda gordura do organismo. O que pode fazer, com cuidado, é abaixar o percentual para que o corpo fique com formas torneadas e os músculos comecem a aparecer.


O percentual de gordura corporal é simplesmente a gordura que o corpo tem. Se você tem 80 quilos e 15% de gordura, significa que seu corpo tem 12 quilos de gordura e 68 quilos de massa magra (músculos, órgãos e ossos). Em geral, um percentual de gordura entre 6% e 25% para homens e 12% a 31% para mulheres é considerado saudável.


As alterações da gordura corporal se manifestam de quatro formas, que podem agir juntas ou separadamente. São elas:


- Excesso de peso: é o peso acima do normal que se reflete de maneira diferente dependendo da quantidade de músculo que o paciente tem. Ele pode ter excesso de peso e de gordura com massa muscular normal ou aumentada, ou excesso de peso e de gordura, com massa muscular diminuída, que é a pior situação possível.


- Excesso de gordura: o paciente tem uma proporção de gordura maior, quando comparado com os tecidos magros e isso pode ocorrer com ou sem excesso de peso. "Segundo o cálculo de um IMC (Índice de Massa Corpórea) o resultado foi de 21,8, indicando uma pessoa saudável. Porém na avaliação da academia, em que é considerada a massa magra da massa gorda, o resultado é 28", exemplifica a nutróloga. Ora, se o normal de distribuição da composição corporal é de 20% de gordura e 80% de massa magra, esse indivíduo está encrencado. Como, em regra, ossos e órgãos não mudam de tamanho (só se doentes), a massa magra reflete a massa muscular. Portanto, pacientes magras podem ter excesso de gordura. Foi o que aconteceu nesse caso.


- Gordura regionalizada: é a gordura que se deposita na região do quadril e da coxa, nas mulheres. Pode ocorrer em pessoas com excesso de peso, com peso normal, com peso baixo, e até mesmo em atletas. É diferente da gordura localizada, pois é distribuída homogeneamente.


- Gordura localizada: é uma projeção de gordura em um determinado local, geralmente nos culotes ou na barriga. Um verdadeiro pesadelo para as mulheres. Quando surgem, vêm facilmente acompanhadas da expressão "estou gorda!". Mas não se deve confundir a gordura localizada com as outras formas.



Existem alguns métodos que utilizam aparelhos para medir o percentual de gordura, o peso da gordura corporal, o peso da massa magra, a taxa metabólico basal (quantidade calórica que o corpo utiliza, durante o repouso, para o funcionamento de todos os órgãos) e o total de água do corpo. São elas:



Índice de Massa Corpórea (IMC)
O Índice de Massa Corpórea é o conhecido IMC, calculado dividindo o peso do indivíduo, em quilos, pelo quadrado de sua altura em metros (IMC = kg / m2). É o método mais usado, mas não avalia de fato a composição corporal, só calculando a massa por metro quadrado. Por isso alguns especialistas rebatem a sua eficácia. "Vamos pegar como exemplo duas pessoas que pesem 90 quilos. Isso não significa que elas tenham o mesmo peso de gordura. Se fizerem bioimpedância ou antropometria podemos descobrir que uma tem mais massa magra e a outra mais gordura", explica a nutricionista Márcia Torres.


O endocrinologista Tércio Rocha exemplifica: "Um homem com 1,80m e 102 quilos parece, em primeiro julgamento, gordo. No entanto, esse homem é o Mike Tyson, que possui 92% de massa magra, ou seja, músculo". De acordo com a Organização Mundial de Saúde, o critério do IMC é simples: com índice menor que 18,5, a pessoa é considerada abaixo do peso; entre 18,5 e 25, está na faixa normal; entre 25 e 30, está acima do peso e é obesa se ultrapassa 30. Se você for calcular o IMC do Tyson, vai se surpreender com o fantástico índice de 31, o que o coloca no rol dos gordinhos.


O grande problema do IMC é não levar em consideração informações individuais. Pessoas com muita massa muscular, como os atletas, podem apresentar IMC alto e não estarem gordas. A fórmula também deve ser usada com cautela em crianças, adolescentes e idosos. Portanto, o IMC é uma ótima ferramenta para a avaliação de indivíduos adultos que, segundo a nutróloga Regina Mestre, define se eles se encontram dentro de uma faixa de peso aconselhável. A especialista ressalta que outros dados como massa muscular, o percentual de gordura e o biotipo de cada indivíduo devem ser considerados para maior eficácia da pesquisa. Aí entram os outros métodos, adotados até por academias.


Antropometria
A tradutora Joana Lins, de 34 anos, conta que a opção da sua personal trainer foi a antropometria. O método utiliza a fita métrica e o adipômetro para fazer a medição da quantidade de gordura subcutânea de tríceps, abdômen, coxa e bíceps. "Assim podemos chegar ao resultado das regiões separadamente e avaliar a composição do corpo em reservas de gordura, massa magra e outros", diz a nutricionista Márcia Torres.


A avaliação pode combinar as regiões estudadas. "Com o adipômetro pinçaram minhas dobrinhas em determinados locais do corpo e, depois de um cálculo, descobriu que eu estava com 35% de gordura. Ou seja, tinha excesso de gordura e falta de músculos", diz Joana. Dessa forma, iniciou exercícios específicos para queimar essa gordura. Ela conta que, em uma tentativa anterior de perder os extras, quase perdeu a saúde: "Peso 55 quilos e tenho 1,59 de altura. Quando esses números foram aplicados na fórmula do IMC, o resultado foi normal. Ou seja, estava fazendo tudo errado e meu corpo estava sendo tomado por um percentual de gordura alto, que, no futuro, me traria muitos problemas de saúde".


Joana tem toda razão. "Uma avaliação errada leva a uma dieta errada, a exercícios equivocados e lesivos, além de, muitas vezes, à farmacoterapia não indicada", explica o endocrinologista Tércio Rocha. Por isso, todo cuidado é pouco na ânsia de perder o tal "peso". O melhor é procurar métodos que reúnam informações personalizadas e dados fidedignos como percentual de gordura, peso da gordura, peso ideal, massa muscular esquelética, água, peso ósseo, metabolismo basal. "Só assim podemos traçar um programa para conduzir ao emagrecimento duradouro", explica o especialista.


Bioimpedância
A bioimpedância é um outro método de avaliação realizado com um aparelho que mede a quantidade de massa magra e gordura do corpo enquanto passa uma corrente elétrica pelo organismo. "São colocados dois eletrodos - no pé e mão direita", explica a nutricionista Márcia Torres. A avaliação da massa magra e da massa gorda é rápida e não é necessário nenhum tipo de preparo para realização do procedimento. "São levados em consideração dados como idade, sexo, altura e peso no aparelho", explica a especialista. Os resultados são imediatos.


Calorimetria
Já a calorimetria é um estudo baseado no gasto energético total do organismo em repouso, ou seja, mede a taxa metabólica basal (quantidade mínima de calorias de que seu organismo precisa para funcionar). "Analisamos o ar inspirado e expirado pelos pulmões. Dessa forma, obtemos a taxa metabólica basal, que comparamos com o índice recomendado para alguém dentro das mesmas características do nosso paciente, levando em consideração o mesmo sexo, idade, peso e altura", observa Márcia.


Circunferência da cintura
Muitos profissionais utilizam a medição da circunferência da cintura para detectar o que chamam de obesidade central, muito ligada às doenças cardiovasculares e que nem sempre é detectada pelo IMC. Para isso são levadas em conta a circunferência absoluta (maior que 102 cm para homens e maior que 88 cm para mulheres) e o índice cintura-quadril (maior que 0.9 cm para homens e maior que 0.85 cm para mulheres). Esse cálculo é baseado em sexo, idade e peso.


Todos esses exames podem auxiliar aos que acham que estão perdendo para a balança. Muitas vezes, dietas e exercícios não são suficientes. A explicação é simples: o metabolismo pode ser lento. "Com base no resultado da calorimetria, por exemplo, o profissional poderá indicar o melhor caminho para o paciente, que geralmente é prática de exercícios regulares e uma alimentação balanceada. A reeducação alimentar é tudo", alerta a nutricionista. Tércio Rocha concorda. "Tanto ganhar massa muscular como perder gordura requer dieta personalizada, supervisão em exercícios e apoio psicológico".


A melhor forma para saber se está tudo ok é fazendo uma avaliação do percentual de gordura. Esqueça o doutor espelho e procure um nutricionista ou endocrinologista. Tenha em mente que emagrecer e perder peso são coisas diferentes. É possível ter perdido uns bons quilos de gordura e aumentar a massa muscular sem mexer na balança. Dessa forma, você elimina o que não interessa e ainda ganha um baita corpão, cheio de saúde!

Fonte: Bolsa de Mulher

1 comentários:

Sheila 30/10/09 00:37  

Driiiks, saudadeeee! eu já fiz a bioimpedância, ai ai tenho muitas gorduras a mais, creeedo! ahhaha beijos

online Obrigada pela Visita, e volte sempre!!!

É bom, É MEU!!! Não é bom, NÃO É MEU!!!

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